A concepção de Tempo nos Escritos de Cullmann e Canale: semelhanças, diferenças e complementações
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Palavras-chave

Cullmann
Canale
temporalidade
história da salvação
santuário

Como Citar

DARIUS, F. A.; PFEIFFER, M. A concepção de Tempo nos Escritos de Cullmann e Canale: semelhanças, diferenças e complementações. Kerygma, Engenheiro coelho (SP), v. 18, n. 1, p. e1620, 2023. DOI: 10.19141/1809-2454.kerygma.v18.n1.pe1620. Disponível em: https://unasp.emnuvens.com.br/kerygma/article/view/1620. Acesso em: 27 jul. 2025.

Resumo

Desde o segundo século da igreja cristã primitiva, estudiosos cristãos têm concebido o plano da salvação sob o ponto de vista da atemporalidade divina. Ao longo da história da igreja perpetuou-se os dogmas da imutabilidade e impassibilidade. Entretanto, voltando à exegese bíblica neotestamentária, em 1946 Oscar Cullmann, teólogo luterano, defendeu a temporalidade. Na teologia Adventista do Sétimo Dia, em 1983 Fernando Canale defendeu sua tese na área da teologia sistemática sobre a temporalidade de Deus. O objetivo dessa pesquisa é comparar os escritos de Cullmann e de Canale a respeito da temporalidade, verificando as respectivas semelhanças e complementações. Esse estudo utiliza o método histórico-bibliográfico como ferramenta de pesquisa. A pesquisa conclui que enquanto Cullmann desenvolveu o tema da temporalidade sob a óptica do ministério terrestre de Cristo, Canale o fez sob o prisma do ministério celestial. Se por um lado Cullmann escreveu com interesse na linha da história da salvação, Canale contribuiu na relação do santuário celestial com o plano da salvação. Ambos contribuíram na reedificação do pensamento bíblico-histórico-temporal.

https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v18.n1.pe1620
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Referências

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