A METODOLOGIA HERMENÊUTICA COMO ELEMENTO DETERMINANTE NA INTERPRETAÇÃO DO RELATO BÍBLICO DA CRIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v14.n02.p16-28Palavras-chave:
Bíblia, Gênesis, Relato da criação, Metodologias de interpretação, PerspectivasResumo
Há séculos os estudiosos da Bíblia debatem a interpretação do relato de Gênesis 1:1-2:3 acerca da criação do mundo. Essa discussão, que no passado era motivada por tentativas exegéticas e filosóficas de resolver pontos controvertidos de compreensão, foi intensificada com as hipóteses geológicas e biológicas que surgiram no meio científico, notadamente a partir dos séculos 18 e 19. Tais perspectivas apresentam versões diferentes sobre as origens, em relação à visão mais antiga que entende os sete dias em que a vida foi criada como tendo, cada um, duração de 24 horas e sendo, portanto, literais e históricos. Mais do que uma mera questão de diferenças de opinião, uma observação atenta desse panorama aponta que a principal causa das divergências interpretativas pode ser notada nas opções metodológicas feitas pelos intérpretes das Escrituras, fato que se mostra elementar para a observação e discussão não apenas desse, mas também de outros temas teológicos.
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