ATEÍSMO MODERNO
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CRESCIMENTO DO PENSAMENTO ATEÍSTA NA SOCIEDADE ATUAL E SUA INFLUÊNCIA NOS CONTEXTOS RELIGIOSOS
DOI:
https://doi.org/10.19141/1809-2454.kerygma.v15.n2.p32-49Palabras clave:
ateísmo, crescimento, divulgadores, influênciaResumen
O ateísmo tem crescido nas últimas décadas pela militância de filósofos e estudiosos da ciência que apregoam um novo ateísmo. O objetivo deste estudo é refletir sobre a nova fase do ateísmo na sociedade atual e seus principais divulgadores buscando reconhecer a expansão desse fenômeno e sua influência no contexto religioso. Por meio da pesquisa bibliográfica, observa-se que o neoateísmo se apresenta com as mesmas ideias do ateísmo, mas com uma nova visão dos conceitos e pensamentos, tornando mais acessível a divulgação do movimento ateísta. Os representantes do neoateísmo combatem a ideia de Deus ou deuses e a crença no sobrenatural, atacando especialmente o fundamentalismo religioso e a influência religiosa na política e na sociedade, enfatizando a evidência científica em detrimento da fé na divindade. O ateísmo tem se propagado com maior facilidade hoje em dia, sobretudo por buscar respostas aos questionamentos humanos na razão e na ciência, mas atraindo também outras pessoas pelo uso de novos argumentos que aceitam no movimento ateísta, a fé e a espiritualidade. Conclui-se que os neoateístas têm propagado a mensagem ateísta sob nova roupagem com o intuito de atrair mais pessoas ao movimento, promovendo o afastamento da religião e da crença em Deus em prol do materialismo e consequente secularismo.
Descargas
Citas
CARDOSO, M. F.; CALIXTO, J. Do ateísmo ao neoateísmo: uma breve retrospectiva histórica e suas implicações na sociedade atual. Unitas, v. 6, n. 2, p. 147-160, 2018.
CONCEIÇÃO, M. A. R. da. A fé em diálogo. Aspectos da teologia de Andrés Torres Queiruga em diálogo com o pensamento neoateu de Richard Dawkins. 2010. 142f. Dissertação (Mestrado em Teologia) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
DAWKINS, R. A escalada do monte improvável: uma defesa da teoria da evolução. 5. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
DAWKINS, R. Fome de saber: a formação de um cientista - memórias. São Paulo: Editora Schwarcz S.A., 2015.
DAWKINS, R. O capelão do diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
DAWKINS, R. O gene egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
DENNETT, D. Darwin’s dangerous idea: evolution and the meanings of life. London: Simon & Schuster, 1996.
DENNETT, D.; PLATINGA, A. Science and religion: are they compatible? New York: Oxford University Press, 2011.
DENNETT, D. Quebrando o encanto: a religião como fenômeno natural. São Paulo: Globo, 2006.
FRANCO, C. O ateísmo de Richard Dawkins nas fronteiras da ciência evolucionista e do senso comum. 2014. 234f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2014.
GILLILAN, R. Daniel Dennett. In: JOSHI, S. T. Icons of unbelief, atheists, agnostics, and secularists. London: Greenwood Press, 2008.
GORDON, F. A cidade dos brights: religião, política e ciência no movimento neoateísta. 2011. 39f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Faculdade do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
GRIMES, W. Christopher Hitchens, Polemicist Who Slashed All, Freely, Dies at 62. The New York Times, 16 de dezembro de 2011, p. 1. Disponível em: https://nyti.ms/2Mm5WFU. Acesso em: 23 fev. 2021.
HARRIS, S. About Sam Harris. Sam Harris. 2016. Disponível em: <http://bit.ly/36ImA9B>. Acesso em: 30 maio 2019.
HARRIS, S. A morte da fé: religião, terror e o futuro da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
HARRIS, S. Carta a uma nação cristã. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
HARRIS, S. Despertar: um guia para a espiritualidade sem religião. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
HITCHENS, C. Amor, pobreza e guerra. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006b.
HITCHENS, C. Cartas a um jovem contestador. São Paulo: Companhia das Letras, 2006a.
HITCHENS, C. Deus não é grande: como a religião envenena tudo. Porto Alegre: D. Quixote, 2007.
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião. Comunicação Social, 29 de junho de 2012. Disponível em: <http://bit.ly/39LwZmW>. Acesso em: 15 jun. 2020.
JERBIALDO. Estatísticas ateístas no mundo. Portal do ateísmo. 30 mar. 2013. Disponível em: <http://bit.ly/3pRClm5>. Acesso em: 15 jun. 2020.
LECOMPTE, D. Do ateísmo ao retorno da religião: Sempre Deus? Trad. Yvone Maria de Campos Teixeira da Silva. São Paulo: Loyola, 2000.
OLIVEIRA, R. M. da N. O corpo em Michel Onfray. 2015. 139f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.
ONFRAY, M. Traité d'athéologie: Physique de la Métaphysique. Paris: Grasset & Fasquelle, 2005.
PIVA, P. J. L. O ateísmo militante de Michel Onfray. Discutindo Filosofia, São Paulo, a. 1, n. 6, p. 30 – 32, 08 jan. 2007.
PORTUGAL, A. C.; COSTA, A. L. F. O ateísmo francês contemporâneo: uma comparação crítica entre Michel Onfray e André Comte-Sponville. Horizonte, Belo Horizonte, v. 8, n. 18, p.127-144, jul./set. 2010.
PROJECT Reason. 2017. Disponível em: <https://www.project-reason.org/>. Acesso em: 02 maio 2019.
SOUZA, V. C. de. A coragem em André Comte-Sponville e Paul Tillich. Revista Eletrônica Correlatio, v. 8, n. 15, p. 92 – 101, jun. 2009.
STRACHICINI, W. Consciência antidogmática. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2020.
THE GROWTH of atheism. Pew Research Center. 2019. Disponível em: <http://pewrsr.ch/2MDl8hP>. Acesso em: 30 mai. 2019.
VERA, A. Deus fora da Unicamp. IstoÉ, n. 2293. 30 out. 2013. Disponível em: <http://bit.ly/36KiRZf>. Acesso em: 25 jun. 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en la revista Kerygma deben estar de acuerdo con los siguientes términos:
- Una vez aceptados para su publicación, los derechos de autor de los artículos se transfieren automáticamente a la revista Kerygma.
- Todo material utilizado en el texto que tenga derechos de autor de terceros debe estar debidamente referenciado.
- Los autores también deben tener los derechos de reproducción de las imágenes y tablas en su material, en caso de ser necesario.
- Los autores garantizan que el texto presentado es de su autoría exclusiva y no ha sido presentado y/o publicado en ningún otro lugar.
- Las opiniones, ideas y conceptos expresados en los textos son responsabilidad exclusiva de sus autores y no representan necesariamente la opinión de la revista Kerygma.
- Se reserva a los editores el derecho de realizar ajustes de texto y adaptación a las normas de publicación.
- Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0 Internacional, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista. Esta licencia permite que otros reutilicen, adapten y creen a partir de su trabajo con fines no comerciales, y aunque los nuevos trabajos deben darle crédito adecuado y no pueden ser utilizados con fines comerciales, los usuarios no necesitan licenciar esos trabajos derivados bajo los mismos términos.
- Los autores están de acuerdo con la reproducción libre de su material por parte de la revista Kerygma, que puede adaptar, modificar, condensar, resumir, reducir, compilar, ampliar, alterar, mezclar con otros contenidos, incluir imágenes, gráficos, objetos digitales, infografías y enlaces, ilustrar, diagramar, fraccionar, actualizar, traducir y realizar cualquier otra transformación, requiriendo la participación o autorización expresa de los autores.
- Los autores aceptan que la revista Kerygma puede distribuir los artículos a través de cables, fibra óptica, satélites, ondas o cualquier otro sistema que permita el acceso del usuario en tiempo y lugar determinados, ya sea de forma gratuita o mediante sistemas de pago. La revista Kerygma también puede incluir el trabajo en bases de datos, físicas o virtuales, archivar en formato impreso, almacenar en computadoras, sistemas en la nube, microfilmar y otras formas de archivado actuales o que aún puedan ser desarrolladas, con o sin fines de lucro.
- Los autores tienen permiso para celebrar contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de la nueva publicación de que el artículo se publicó originalmente en esta revista.
- La revista Kerygma es titular de los derechos de todos los trabajos publicados por ella. La reproducción completa de estos textos en otras publicaciones, para cualquier otro propósito y por cualquier medio, requiere la autorización por escrito del editor. Lo mismo se aplica a las reproducciones parciales, como resúmenes, resúmenes en otros idiomas, porciones de más de 500 palabras del texto, tablas, figuras, ilustraciones, etc.
- Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos y aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado [consulte "El efecto del acceso abierto y las descargas ('hits') en el impacto de las citas: una bibliografía de estudios" (“The effect of open access and downloads ('hits') on citation impact: a bibliography of studies”).