Experiência e filosofia: a rede micelial da sala de aula

Autores

  • Geverton Felipe Köhnlein Colégio Luterano Concórdia, Rio Grande do Sul. Escola Vinícius de Morais, Porto Alegre

Palavras-chave:

Filosofia, Educação, Fungos, Micélio

Resumo

Quais as possibilidades de os fungos nos ensinarem sobre seu mundo e nós, professores, colocarmos este ensinamento em prática na sala de aula? Partindo desta pergunta este artigo se propõem a construir redes miceliais dentro da sala de aula. No caso, esta rede já foi tramada ao longo do ano de 2022. As experiências aqui citadas foram produzidas no encontro entre uma rede micorrízica de professor e estudantes. Além disso, vários esporos foram lançados, demonstrando as conexões conceituais entre teoria e prática. O processo pode ser visto como uma espécie de professor-microrrízico, conceito este criado para designar as forças potentes que são tramadas em conjunto com os estudantes-plantas. Os fungos micorrizos trocam nutrientes entre as plantas e ambos se fortalecem nesta conexão. Assim como no mundo da botânica, na educação também há esta troca entre os professores e os estudantes. Portanto, espalhar estes acontecimentos é estar próximo dos cogumelos, que contribuem para a continuação da rede micelial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Geverton Felipe Köhnlein, Colégio Luterano Concórdia, Rio Grande do Sul. Escola Vinícius de Morais, Porto Alegre

 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Rio Grande do Sul, (Brasil). Professor de filosofia e sociologia do Colégio Luterano Concórdia, Rio Grande do Sul. Professor de Filosofia, Sociologia e Culturas Religiosas da Escola Vinícius de Morais, Porto Alegre.

Referências

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia? 3.ed. Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo. Editora 34, 2010.

DETONI, Maria Célia. Artesania clínica: questões para uma prática da multiplicidade. Porto Alegre. Ed. Marcavisual, 2009.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. Petrópolis. Ed. Vozes, 2013.

hooks, bell. Ensinando a Transgredir: A educação como prática da liberdade. São Paulo. Ed. Martins Fontes, 2017.

KOHAN, Walter. Filosofia - o paradoxo de aprender e ensinar. Belo Horizonte. Ed. Autentica, 2009.

NIETZSCHE, Friedrich. A vontade de Poder. Rio de Janeiro . Ed. Contraponto, 2008.

___________________. A gaia ciência. São Paulo. Ed. Companhia das letras, 2012.

PLATÃO. Apologia de Sócrates. In: _______. Diálogos. Tradução de Carlos Alberto Nunes. São Paulo. Edições Melhoramento. 1970.

_______. O banquete. In: _______. Sócrates: Os pensadores. São Paulo. Abril Cultural, 1972. 230 p.

PEREIRA, Marcos. Estética da professoralidade: um estudo crítico sobre a formação do professor. Santa Maria. Ed. UFSM, 2016.

ROCHA, Silvia Pimenta Velloso. Os abismos da suspeita: Nietzsche e o perspectivismo. Rio de Janeiro. Ed. Relume Dumará. 2003.

_______. Os abismos da suspeita: Nietzsche e o perspectivismo. Rev. O que nos faz pensar. No 18. p.213-224. Setembro. 2004.

SAFATLE, Vladimir. O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. Belo Horizonte. Ed. Autêntica, 2015.

SHELDRAKE, Merlin. A trama da vida: como os fungos constroem o mundo. São Paulo. Fósforo/Ubu editora, 2021.

Downloads

Publicado

2023-12-28

Como Citar

KÖHNLEIN, G. F. Experiência e filosofia: a rede micelial da sala de aula. Docent Discunt, Engenheiro coelho (SP), v. 4, p. e01576, 2023. Disponível em: https://unasp.emnuvens.com.br/rdd/article/view/1576. Acesso em: 11 nov. 2024.