Macropressuposição e a hermenêutica bíblica

Autores

  • Régerson Molitor da Silva

Palavras-chave:

Hermenêutica, Pressuposições, Metafísica, Atemporal.

Resumo

Este estudo tem como objetivo averiguar o princípio macro hermenêutico da (a)temporalidade e sua influência sobre os outros níveis de interpretação
(micro e meso). Para poder alcançar o resultado esperado o autor lançou mão do trabalho de Martin Heidegger Ser e tempo. A posição heideggeriana parece se alinhar com o pensamento bíblico de um Deus temporal que atua na história de
forma corrente, diferente da pré-concepção dogmática da atualidade onde Deus é
atemporal. Portanto, se faz possível uma avaliação dos pressupostos hermenêuticos, em especial a macro pressuposição, para uma construção interpretativa da Bíblia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARISTÓTELES, Física, Madrid: Editorial Gredos, S.A., 1995.

BASEVI, C. La función hermenéutica de la tradición de la Iglesia. Scripta

Theologica, v. 18, n. 1, p. 159-174, 1986.

BLASIO, C. Sobre a ideia de tempo vulgar de Martin Heidegger. In: Revista Ética e Filosofia Política, [on-line], Juiz de Fora, v. 10, n. 2, dezembro, 2007. Disponível em: http://bit.ly/14Sajal. Acesso em: 27 de agosto 2012.

CANALE, F. L. Evangelical theology and open theism: toward a biblical

understanding of the Macro Hermeneutical principles of theology? Journal of the Adventist Theological Society, v. 12, n. 2, p. 16-34, 2001.

______. O princípio cognitivo da teologia cristã: um estudo hermenêutico sobre Revelação e Inspiração. 1 ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2011.

CARVALHO, M. P.; VILELA, R. A. T. (Orgs.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. São Paulo: DP&A, 2003.

CULLMANN, O. Cristo e o tempo: tempo e história no cristianismo primitivo. São Paulo: Custom, 2003.

DESCARTES, R. Selections from the Principles of Philosophy, Teddington: London, 2009.

FEE, G. D. New testament exegesis: a handbook for students and pastors, Philadelphia: The Westminster Press, 1983.

FERREIRA, A. M. C. A finitude do tempo em Heidegger. In: SALLES, J. C. (Org.). Filosofia e Consciência Social. Salvador: Quarteto, 2003.

GADAMER, H-G. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

Garrett, J. L. Teología sistemática: tomo I. El Paso: Texas, 2003.

HASEL, G. F. A interpretação bíblica hoje. São Paulo: Seminário Latino-americano de Teologia, [19-?].

HEIDEGGER, M. A superação da metafísica. In: Ensaios e Conferências.

Petrópolis: Vozes, 2002.

______. Que é Metafísica? São Paulo: Duas Cidades, 1969.

______. Ser e tempo: parte I. Petrópolis: Editora Vozes, 2005a.

______. Ser e tempo: parte II. Petrópolis: Editora Vozes, 2005b.

HODGE, A. A. Esboço de teologia, São Paulo: Publicações Evangélicas

Selecionadas, 2001.

KAISER W. C. JR.; SILVA, M. Introdução a hermenêutica bíblica: como ouvir a Palavra de Deus apesar dos ruídos de nossa época. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2002.

KÜNG, H. Teologia a caminho: fundamentação para o diálogo ecumênico. São Paulo: Paulinas, 1999.

MICHELAZZO, J. C. Do um como princípio ao dois como unidade: Heidegger e a reconstrução ontológica do real. São Paulo: Annablume, 2010.

NICHOL, F. D. (Ed.). Comentário bíblico Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011. v. 1.

NUNES, B. Heidegger e Aristóteles. In: CEQUEIRA, L. A. (Org.). Aristotelismo antiaristostelismo: ensino de filosofia. Rio de Janeiro: Ágora da Ilha, 2000.

PACOMIO, L. (Ed.). Lexicon: dicionário teológico enciclopédico. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

PLATÃO, Timeu-Crítias: tradução do grego. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, 2011.

SARMENTO, M. J. O estudo de caso etnográfico em educação. In: ZAGO, N.; SILVA, M. O Argumento em Favor da Hermenêutica Calvinista. Fides Reformata, v. 5, n. 1, Jan-Jun, p. 9, 2000. Disponível em: <http://bit.ly/16TfHv1>. Acesso em: 16 jan. 2012.

SEIBT, C. L. Temporalidade e propriedade em Ser e Tempo de Heidegger. Revista de Filosofia Aurora, v. 22, n. 30, p. 247-266, jan./jun., 2010.

SHEDD, R. P.; PIERATT, A. (Ed.). Imortalidade. São Paulo: Edições Vida Nova, 2000.

VIRKLER, H. Hermenêutica avançada: princípios e processos de interpretação bíblica. São Paulo: Vida, 2001.

WOLFF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Hagnos, 2007.

HASEL, G. F. A interpretação bíblica hoje. Itapecerica da Serra: IAE, [S.d.].

PLATÃO. Timeu-Crítias: tradução do grego, introdução e notas Rodolfo Lopes. 1. ed. Coimbra: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, 2011.

HODGE, A. A. Esboço de teologia. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2001.

MICHELAZZO, J. C. Do um como princípio ao dois como unidade: Heidegger e a reconstrução ontológica do real. São Paulo: Annablume, 2010.

Downloads

Publicado

2013-03-19

Como Citar

SILVA, R. M. da. Macropressuposição e a hermenêutica bíblica. Kerygma, Engenheiro coelho (SP), v. 9, n. 1, p. 115–130, 2013. Disponível em: https://unasp.emnuvens.com.br/kerygma/article/view/98. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos